Resenha de plotino
Filosofo neoplatônico, Plotino é considerado o último dos grandes filósofos da antiguidade, e pai do misticismo. Sua principal obra é “As Enéadas”, que aborda a problematização de Deus, sua natureza, da criação do mundo físico e do homem.
Plotino afirmava a presença do divino na multiplicidade dos fenômenos naturais, e defendia a tese de que não devemos restringir a divindade a um único ser.
O autor dividia o universo em três hipóstases: O Uno, o Nous (ou mente) e a Alma.
O Uno refere-se a Deus, visto que sua principal característica é a indivisibilidade, é em virtude deste que todas as coisas são.
Nous é atribuído por muitos autores como sinônimo de “pensamento”, “inteligência”, Plotino o descreve como uma das emanações do ser divino.
E a Alma, que seria o elo de ligação entre o espírito e o corpo do homem.
Segundo Plotino reconhecer o belo e experimentar sua sedução trás como consequência o descobrimento da afinidade entre nossa alma e a forma das coisas.
Nossa alma por ser dividida entre intelecção e percepção, encontra-se em um constante dilema, onde por um lado tenta apegar-se a voz do divino que habita nela, e por outro é tentada a ceder ao mundo material e suas tentações. Para ele os homens não são capazes de descobrir o patrimônio espirítual escondido em suas almas.
A estética de Plotino é impregnada da ideia que a beleza “não” pode ser adicionada às coisas, mas consiste verdadeiramente na sua essência, beleza intelectual e a beleza sensível estão ligadas, entretanto é a beleza intelectual quem ultrapassa toda espécie de aísthesis e que constitui o alvo e o princípio de nossa alma.
Não podemos dizer que Plotino é um autor de fácil entendimento, talvez devido ao seu grande misticismo, ou a complexibilidade de suas teorias, mas com certeza podemos afirmar que o filósofo contribui fortemente para futuros estudos seja no âmbito da filosofia ou da