estupro

Estupro, uma epidemia contemporânea.
Em uma sociedade em que, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o risco de uma mulher com faixa etária entre 15 e 45 sofrer algum tipo de violência supera o risco de ocorrência de um acidente de carro ou de um câncer vem alarmando as mídias a debaterem sobre o tema. Outro dado que vem para enfatizar ainda mais essa discussão é que uma em cada 14 mulheres já sofreu ou sofrerá abuso sexual por outra pessoa que não seja seu parceiro.
Algo que notamos é que esses dados não se aplicam a uma cultura, religião, povo ou qualquer outro tipo de segregação, mas generaliza-se à sociedade como um todo.
O medo se torna um grande fator contra qualquer medida que as autoridades possam vir a tomar quanto ao assunto visto que, as denuncias são demasiadamente diminuídas pela insegurança, falta de apoio e menosprezo que as vitimas sofrem por parte da sociedade. Tal fato acarreta em uma imprecisão nos números e proporções desse tema que pode ser julgado como o “mal do século”.
O preconceito deve ser tratado de forma ainda mais cautelosa, pois mesmo sendo um crime ainda se faz presente em sociedades mais arcaicas, em que as vitimas são tratadas como culpadas por simples atos como: andar com as roupas que desejam, do tamanho que desejam e em locais que desejam. Um exemplo disso se torna a barbárie que vitimou a jovem indiana de 23 anos de idade em dezembro, em Nova Delhi, que foi estuprada após pegar um ônibus, sozinha, depois de um dia de trabalho.