Estudos Políticos de Area
Capítulo 3 – Estrutura geopolítica e teoria
A estrutura geopolítica, formada da interacção entre a vertente geográfica e política e os processos de desenvolvimento que guiam as mudanças que ocorrem dentro dessa estrutura, obedece a uma hierarquia espacial; Em primeiro, num nível mais extenso, temos o “reino geoestratégico” em segundo, num nível médio, a “região geopolítica”, e em terceiro, temos os Estados, as regiões autónomas, Estados não oficiais (quasi-states) e subdivisões territoriais dentro de Estados no nível mais baixo.
A terra tem duas configurações geográficas, a continental e a marítima que vão influenciar as diferentes estruturas geopolíticas; têm civilizações, culturas, instituições políticas diferentes, o que por sua vez leva a economias, tradições e perspectivas de geopolítica diferentes.
As populações que usufruem da arena marítima, têm acesso a climas moderados e a um acesso menos limitado às outras partes do mundo. As trocas comerciais marítimas e a imigração contribuíram para a proliferação da diversidade de raças, culturas e línguas; fez, também, com que emergisse políticas económicas liberais.
A arena continental é caracterizada por climas mais rígidos, um afastamento dos mares abertos, e por conseguinte, doutros povos, nem que seja devido às barreiras físicas: montanhas, desertos, planaltos.
As estruturas da geopolítica são formadas por duas forças – a centrífuga e a centrípeta. A nível nacional, a força centrífuga leva a uma separação territorial clara; há uma imposição de barreiras para aqueles com sistemas políticos, língua e religião diferentes. A força centrípeta promove a unidade territorial reforçada por um sentimento de indissolubilidade a um determinado território; neste caso, a territorialidade é definida pelos laços que uma pessoa tem a determinada terra. A nível regional, os sentimentos de separação falam mais alto; urge a