ESTUDO EVOLUTIVO DA MUSCULAÇÃO
Para que possamos compreender o atual estágio em que se encontra a musculação, é necessário que façamos uma retrospectiva dos estudos que nos permitam evoluir até o momento atual.Segundo os estudos feitos por Tubino (1979) e Pina e Porto (1982), o que atualmente chamamos de musculação percorreu um caminho que pode ser acompanhado a partir de 1846, quando Weber apresentou a tese de que a força de um músculo é proporcional à magnitude de seu corte transversal. Numa ordenação cronológica, os marcos mais importantes para a musculação aconteceram como o exposto no quadro abaixo:
Ano
Autor
Contribuição
1890
Roux e Lange
Estudos das diferenças entre os efeitos da quantidade (volume) e da qualidade (intensidade) do trabalho.
1897
Morpurgo
Comprovação da hipertrofia dos músculos treinados constatando, posteriormente, ser esta hipertrofia devida ao aumento do sarcoplasma das células musculares.
1917
Lange
Postulou que só ocorre hipertrofia muscular quando o músculo trabalha com maior ntensidade.
1928
Siebert
Utilização de eletroestimulacão em animais, apresentando indícios do que viria a ser o treinamento isométrico;
Constatação de que o aumento de força e volume musculares estão na dependência de tensões progressivamente aumentadas, fundamentando o princípio de sobrecarga.
1936
Petren, Sjöstrand e Sylven
Constatação, em cobaias, de que parte da hipertrofia muscular devida ao treinamento é conseqüência de melhoria no sistema circulatório.
1945
De Lorme
Deu-nos uma excelente visão dos resultados obtidos em reabilitação e em esporte a partir da aplicação de dois métodos:
a. O incremento da força muscular é obtido através de baixas repetições e alto peso;
b. A melhora do sistema circulatório advém de baixo peso e altas repetições.
Segundo ele, os dois métodos não são inter cambiáves, ou seja, um não pode substituir o outro.
1951
Zorbas
Constatação de que a velocidade e o potencial de