Estudo Design Cambiante

DESIGN GRÁFICO CAMBIANTE APLICADO A QUALQUER MARCA

1. INTRODUÇÃO

Adjetivos como flexível, transitório, fugidos, cambiante, liquefeito, fragmentado, entretanto, têm servido para qualificar o tempo contemporâneo. O design gráfico reflete tudo isso como sua história recente de mostra. Sua condição num meio de caminho entre a indústria, a tecnologia, a arte, a cultura, o consumo e o público faz esse campo ser um espelho das transformações do cotidiano da sociedade. Enquanto existe distinção entre o que é moderno e pós-moderno nos sentimos “tranquilos”. Conseguimos administrar categorias.
No design gráfico essas distinções costumam apelar para os estereótipos de cada época. O design moderno nas marcas é assimétrico, retangular, administrado pela grade, usa tipos sem serifas, hierarquiza informações, tem a legibilidade como objetivo principal. Já as marcas pós-modernas são ecléticas, redescobrem elementos do passado, incluem o ruído, privilegiam a atitude em detrimento da informação, são mais caóticas e menos ordenadas. E um tipo de prática adicionada nas marcas que transita entre esses dois extremos, abarcando todas as possibilidades, como se chama? É modernista por romper com as práticas anteriores, com ao antigo? É pós-modernista por ser plural, sincrético, mestiço?. Se elas possuem essas perguntas, proponho que sejam marcas cambiantes; Mas todas as marcas podem ser cambiantes?.
O design gráfico cambiante pode ser compreendido também como um design mutante e uma marca que se enquadra nessa mutação é entendida como flexível. Ambos adjetivos se enquadram na proposta aqui apresentada.

2. OBJETIVO GERAL

A pesquisa propõe-se a identificar e analisar os fatores que dão condições para que todas as marcas possuírem características cambiantes. Para tanto, são pesquisadas as questões relacionadas à transição Modernidade / Pós-Modernidade. O fenômeno do design gráfico cambiante é identificado e caracterizado através de manifestações que não adotam projetos de