Toy art
No livro Na rua: pós-grafite, moda e vestígios, organizado por Cássia Macieira e Juliana Pontes, foi utilizado o conceito de textura gráfica do texto A Cidade na superfície, que são texturas essencialmente visuais, construídas por formas orgânicas, geométricas, linhas, machas. Toda a superfície da coleção de toys foi desenvolvida por texturas gráficas.
Os toys Dunny, customizados por Thomas Han, são compostos superficialmente só de texturas gráficas, que permitem um estímulo visual, devido às cores e formas, na FIG. 11.
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Figura 11 - Obra análoga: toys Dunny com textura gráfica.
Através das texturas gráficas da superfície foi possível transmitir os conceitos de cada pecado, com uma linguagem crítica, irônica e maliciosa, atraindo o público-alvo para a coleção.
No livro Design Gráfico Cambiante, o autor Rudinei Kopp explica o conceito de design cambiante, que segundo ele, é aquilo que varia, troca, que não é fixo, que barganha, que se transforma. De acordo com o conceito, as superfícies dos toys podem ser chamadas de “superfícies cambiantes”, uma vez que, o suporte é o mesmo, mas a estampa e os elementos que a constituem se modificam de acordo com cada boneco, proporcionando uma releitura diferente de cada pecado.
Através da superfície do boneco é possível observar que cada um possui suas próprias características, elementos, mas se conectam através da forma, que é comum a todos. A coleção Dunny Série 4, na FIG. 12, apresenta o conceito de “superfícies cambiantes”, os toys possuem o mesmo formato, mas com superfícies diferentes entre eles.