Design Construtivista, Desconstrutivista e Flexível de Embalagens
No design gráfico, são conhecidos três conceitos maiores que regem todos os estilos e vertentes existentes ao longo da história. São eles: design construtivista, desconstrutivista e flexível.
Nesta pesquisa, serão analisados os três conceitos aplicados em linhas de embalagens de alimentos, sendo considerados os aspectos formal, funcional e simbólico de cada um, bem como as similaridades que cada um carrega com peças gráficas importantes para a história do design gráfico.
Design Construtivista
Até a virada do século XX, o estilo predominante ainda era aquele carregado de ornamentos, contendo tipografias complexas e vários arabescos decorativos, provindos do estilo vitoriano e do movimento de artes e ofícios. Contudo, tais elementos eram repetidos em muitas peças gráficas, o que fez a AEG contratar Peter Behrens para projetar seu sistema de identidade corporativa, o primeiro da história.
Valendo-se, também, do planejamento, o estilo art nouveau, que surgiu paralelamente ao sistema da AEG, uniu isso às formas orgânicas e expressivas com motivos botânicos, criando, assim, uma “tendência” no design daquela época.
Mais tarde, a Bauhaus aboliu totalmente a ornamentação, em busca de um design funcionalista, utilizando-se dos conceitos de vanguardas artísticas que surgiram no começo do século XX, sendo as mais importantes a Suprematista, a Construtivista e a Neoplasticista ou De Stijl. Com isso, a Bauhaus criou um estilo geométrico e facilmente reprodutível e que usava pouco material, por conta da escassez na Alemanha gerada pela 1ª Guerra Mundial.
Concomitantemente, o Art Déco também se valia da geometrização e estilização das formas, mas não para economizar material, e sim criar um estilo que pudesse ser popularizado e seguido como padrão no mercado, abrangendo arquitetura, moda e design, tanto gráfico como de produto.
Depois do fechamento da