Estudo de caso TRAUMA
1) DIAGNOSTICO CLINICO: Politrauma: Traumatismo crânio encefálico, trauma de face, trauma de tórax, fratura do fêmur, lesão do antebraço.
2) FISIOPATOLOGIA:
Entende-se como trauma um evento agudo que altera a homeostase do organismo, desencadeando uma complexa resposta neuroendócrina e imunobiológica, cujos efeitos metabólicos e cardiorrespiratórios tendem a preservar algumas funções fundamentais para manter em valores apropriados os seguintes parâmetros:
Volemia
Debito cardíaco
Oxigenação tecidual
Oferta e utilização de substratos energéticos
O traumatismo crânio encefálico (TCE) é qualquer traumatismo que envolve o encéfalo e/ou seus envoltórios: couro cabeludo, crânio e meninges. Lesões primárias referem-se aos processos patológicos que ocorrem como resultado imediato e direto do trauma. As lesões secundárias referem-se à lesão celular deflagrada pela lesão inicial, desenvolvendo-se por horas, até dias, após o trauma inicial.
FISIOPATOLOGIA: se caracteriza por hipermetabolismo devido à necessidade de reparo das lesões; na ausência de glicose suficiente o organismo utilizará os aminoácidos do músculo esquelético que serão convertidos em glicose através da gliconeogênese para ser utilizada pelos tecidos, porém mesmo com o aumento da intensidade da lipólise e da neoglicogênese, a capacidade de oxidação da glicose pode diminuir. Normalmente ocorre degradação de proteína devido à reação ao estresse, entretanto no paciente com TCE pode ocorrer hiperglicemia, hipoalbuminemia e alterações das enzimas hepáticas. Também há um aumento da atividade simpática com conseqüente hiperglicemia que pode causar miocardionecrose, hipertermia e modificações do traçado eletrocardiográfico, a noradrenalina circulante também estará alterada e como resultado ocorre aumento do catabolismo e balanço nitrogenado negativo.
ESCALA DE GLASGOW
Para a classificação de gravidade do TCE utiliza-se a Escala de Coma de Glasgow. Esta é uma escala mundialmente aceita, já que