Estudo de caso natura
Em teleconferência com analistas, a Natura destacou seus investimentos na área de logística, como a inauguração de dois novos centros de distribuição no Brasil e uma unidade de produção terceirizada em algum país da América Latina em que já atua. A Natura busca redesenhar sua malha de distribuição no Brasil. Segundo Roberto Pedote, vice-presidente de finanças e jurídico da Natura, o objetivo é reduzir custos, impacto ambiental e tempo de entrega. Por enquanto, o desenho do trabalho está pronto, mas as mudanças devem ser concluídas no primeiro ou segundo trimestre de 2011. A empresa pretendia abrir dois novos centros de distribuição no país entre setembro e outubro de 2010, em Belém (PA) e Uberlândia (MG). Além disso, a Natura está aumentando a capacidade de seus cinco centros de distribuição existentes. Com isso, ela espera reduzir o prazo de entrega. Uma parte da evolução da margem de EBITDA no semestre veio de ganhos importantes no "ciclo dos pedidos" (tempo de entrega dos produtos), segundo Pedote. Colaborou para isso a participação dos pedidos feitos pela internet pelas consultoras - a participação era de 30% há 3 anos e agora é de 84% via internet. EXTERIOR A Natura espera que, em três anos, 50% do faturamento das operações internacionais na América Latina seja proveniente de produtos fabricados fora do Brasil. Para isso ela já começou a produzir parte de seu portfólio na Argentina e, no próximo ano, o objetivo é fabricar na Colômbia e México. Toda a fabricação será feita por meio de parceiros locais. Cerca de 7% do faturamento da Natura vem das operações internacionais, segundo João Paulo Ferreira, vice-presidente de operações e logística da Natura. As empresas parceiras são a argentina Justa, que fará o envase de perfumaria, fabricação de produtos para corpo, rosto e proteção solar; a colombiana Hada, que vai fabricar sabonetes em barra; a também colombiana Prebel, que fornecerá maquiagem, produtos para o corpo, proteção solar e envase de perfume; e