Estudo de Caso Google Oxygen
O Google, como é conhecido hoje, foi fundado em 1998 sendo um projeto de pesquisa de Larry Page e Sergey Brin, ambos estudantes de doutorado na Universidade Stanford, na Califórnia, Estados Unidos. Cinco anos depois, já consolidados no topo dos sites de pesquisa, houve a bilionária oferta pública inicial (IPO) da empresa, a qual, inevitavelmente, trouxe mudanças na estrutura e cultura interna.
O Google suportava seu rápido crescimento de funcionários com um processo de seleção rigoroso e voltado para dados. A empresa dedicava recursos substanciais para garantir que cada pessoa contratada fosse de alto nível. Porem, o rápido crescimento, as aquisições e criações próprias aumentaram o número de setores e projetos concomitantes criando assim um enorme desafio para os seus gestores, que devem ao mesmo tempo buscar a eficiência e respeitar os conceitos fundamentais(cultura interna da empresa) algo que nem mesmo os funcionários mais bem selecionados poderiam lidar de maneira simples. Pensando nisso, o Google desenvolveu um projeto nomeado de “Projeto Oxigênio” para determinar os atributos de um bom gerente. A equipe analisou avaliações anuais dos funcionários, indicadores de gestão do desempenho e outros dados para dividir os gerentes em quatro grupos, de acordo com sua qualidade. Em seguida, entrevistou gerentes de nota alta e baixa para determinar suas práticas de gestão.
Com base nesta pesquisa, a equipe concluiu que os gerentes realmente importam, mas que a descoberta só seria praticável se respondessem a próxima pergunta: “o que os nossos melhores gerentes fazem?”
No final da pesquisa, o Google conseguiu identificar oito comportamentos que caracterizavam os bons gerentes:
- É um bom Orientador;
- Dá poder para a equipe e não faz microgerenciamento;
- Expressa interesse/preocupação com o sucesso dos membros da equipe;
- É produtivo e voltado para os resultados;
- É bom comunicador(ouve e compartilha informações);
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