Estudo de caso bruxelas
Fonte: SLACK et al Administração da Produção, 2002
O pouso do meu vôo de Estocolmo estava atrasado. O piloto informou-nos que estávamos em uma “fila” de aviões sobre nuvens de neve que davam a Bruxelas seu primeiro ar de inverno. O controle de tráfego aéreo havia interrompido as operações, por curto período de tempo, de madrugada, e os pousos dos vôos da manhã precedentes de países europeus estavam, agora, sendo intercalados com os pousos dos vôos dos imensos Jumbos procedentes do Oriente e dos Estados Unidos. Após um atraso de 20 minutos, passamos aos solavancos através das nuvens e pousamos em uma pista recentemente desobstruída. Mesmo assim, havia mis um “problema” para o taxiamento da aeronave; fomos informados de que a remoção da neve próxima às plataformas de desembarque ainda estava sendo feita, para que os aviões pudessem dirigir-se aos pontos de desembarque e túneis móveis. Em volta do aeroporto, pude ver os pisca-piscas de advertência dos veículos de remoção de neve, das peruas dos fornecedores de refeições, dos caminhões-pipa com combustível, dos ônibus pra transporte da tripulação de passageiros. dos carros de polícia e de vários outros veículos, todos cumprindo suas tarefas. O aeroporto de Bruxelas sempre parece lotado, com cerca de 10 milhões de passageiros por ano, mas nessa manhã a complexidade e a escala de operações eram particularmente evidentes. Finalmente, após uma hora, deixamos o avião, os motores foram desligados, e atravessamos um túnel móvel coberto de gelo, deixando para trás um avião todo em desordem, resultado da deixada por passageiros impacientes. Passamos pela equipe de limpeza e funcionários de manutenção que aguardavam do lado de fora. “Terão problemas nesta manhã; mais sujeira pra limpar e, provavelmente, menos tempo do que o usual para fazer isso porque a linha aérea deseja retornar rapidamente com o avião para cumprir horário”, comentei com