estudo caso Dora
Disciplina: Psicopatologia Psicanalítica
Docente: Vânia Beatriz Conde Moraes
Tema: Histeria – Caso Dora
Bibliografia:
DÖR, J. Estruturas e clínica psicanalítica. Op. cit. Terceira parte
FREUD, S. Fragmento da análise de um caso de histeria (1905). Vol. VII
POLLO, V. Mulheres Histéricas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2003.
A escuta é a arte de reconhecer o inconsciente nos índices que “o mordomo perigoso deixa pela casa”.
Questões:
1. Neste caso, Freud relaciona a decifração da neurose com a interpretação dos sonhos. Explique por que a decifração da neurose depende da interpretação dos sonhos.
2. Ao introduzir o caso clínico, Freud afirma “admirar a maneira como pessoas autorizadas são capazes de apresentar relatos de histeria consistentes e coerentes”. O que ele quer dizer com esta afirmação?
3. Explique, relacionando o relato do caso com a concepção freudiana sobre a influência da hereditariedade na formação dos sintomas, por que Freud começa o relato do caso descrevendo o pai e a família de Dora.
4. O que é complacência somática? Como ela se relaciona com a hereditariedade?
5. De acordo com Freud, o pai é a figura central no traumatismo infantil e na estrutura. Partindo desta afirmativa, explique:
A. Como Freud relacionou as circunstâncias da vida do pai de Dora com a infância e a neurose de sua filha.
B. Os “motivos” da doença de Dora.
C. O fator desencadeante da doença de Dora.
D. A afirmativa: “Para Freud, a neurose histérica é essencialmente um esforço desesperado de recompor um pai perfeito”.
6. Freud chama a atenção para o fato de que Dora sempre se serve de material retirado de sintomas de outras pessoas, ou seja, de um material “gratuito” – como, por exemplo, a tosse de seu pai – para formar seus próprios sintomas. O que isso nos ensina sobre o sintoma histérico?
7. Na concepção freudiana, a neurose resulta de uma defesa contra a sexualidade adulta coordenada a uma fixação na sexualidade infantil. Liste os