Estudante

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Disciplina Ética e Bioética em Enfermagem
ASPECTOS BIOÉTICOS NAS DECISÕES DE FINAL DE VIDA     A pessoa tem o direito de decidir sobre sua própria morte, buscando dignidade? Pode-se planejar a própria morte? Os profissionais de saúde, que têm o dever de cuidar das necessidades dos pacientes, podem atender um pedido para morrer? Tratamentos que têm como objetivo apenas o prolongamento da vida podem ser interrompidos?

Questões sobre o fim da vida – criança    Ela pode expressar o seu desejo de viver ou de morrer? Ela tem competência para decidir? E, se não puder, quem pode decidir por ela?

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DEFINIÇÕES   Eutanásia ativa: ação que causa ou acelera a morte. Eutanásia passiva: retirada dos procedimentos que prolongam a vida. Esta modalidade, na atualidade, não é mais considerada como eutanásia, desde que diante de um caso irreversível, sem possibilidade de cura e quando o tratamento causa sofrimento adicional. Ortotanásia: morte na hora certa. Distanásia: morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento, prolongamento exagerado da morte de um paciente. Suicídio assistido: quando há ajuda para a realização do suicídio, a pedido do paciente. Suicídio passivo: deixar de fazer alguma ação, podendo resultar em morte; por exemplo, não tomar medicação. Duplo efeito (double effect): quando uma ação de cuidados é realizada e acaba conduzindo, como efeito secundário, ao óbito.

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PEDIDOS PARA MORRER   Muitas pessoas, em fase final da doença, pedem para morrer. O que estaria na base destes pedidos? Várias pessoas pedem para morrer porque consideram sua vida insuportável, sentem-se como sobrecarga para a família. Estão internados em hospitais, solitários, abandonados e impotentes diante da vida e da morte. Muitos se referem a um sentimento de falta de controle. Em outros casos, o pedido para morrer está relacionado com o fato de não estarem recebendo cuidados adequados, tendo sua dor subtratada.

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Referências bibliográficas Fabbro L.