Estudante

1. Sobre os Centros de Atenção Psicossocial
Um dos maiores desafios até os dias atuais é a implementação da reforma psiquiátrica e a consolidação desses serviços de atenção diária. Contudo, após uma experiência que completou 10 anos, os CAPS, principal estratégia do processo da reforma psiquiátrica vem demonstrando-se efetivos na substituição do modelo hospitaloecêntrico, evitando as internações e favorecendo o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias, classificando-se como componente estratégico de uma política designada na diminuição a grande lacuna assistencial no atendimento a pessoas que possuem transtornos mentais mais severos. A partir disso, os CAPS são criados com o objetivo de acolhimento para pacientes com transtornos mentais, estimulando sua integração familiar e social, apoiando-os e suas iniciativas na busca de autonomia e oferecendo atendimento médico e psicológico, com a missão de oferecer atendimento diurno, cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial.
Os CAPS assim como outros tipos de serviços substitutivos que tem surgido no país, estão atualmente regulamentados pela Portaria nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002 e integram a rede do Sistema Único de Saúde, o SUS. Essa portaria expandiu e reconheceu o funcionamento e a complexidade dos CAPS. O primeiro CAPS – Centro de Atenção Psicossocial do Brasil foi inaugurado em março de 1986, na cidade de São Paulo, a criação dessa instituição e de muitas outras fizeram parte de um árduo movimento social, primeiramente constituído por funcionários de saúde mental que almejavam melhoria da assistência no país e denunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, único recurso na época destinado aos pacientes portadores de transtorno mentais.
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial, dispõe de um serviço aberto e comunitário do SUS, oferecendo atendimento à população de sua área de abrangência. Os CAPS visam proporcionar