ESTRUTURA DA ESCOLA E PRÁTICA EDUCACIONAL DEMOCRÁTICA
Segundo Pacheco (2007), o processo de construção da democracia no Brasil teve início na década de 80, com base na constituição de 1988, dando inicio a gestão democrática do ensino público, relacionada às primeiras reformas educacionais.
A democratização é vista pelos educadores como um desenvolvimento dos processos pedagógicos que contribuem para a permanência do educando no sistema escolar. Para isso é necessário que toda comunidade escolar, como os professores, alunos, funcionários, pais e comunidade, participem das decisões da escola. Uma escola que incentiva a participação de todos em suas decisões, não está apenas transmitindo conhecimentos predeterminados, mas também, promovendo em seus alunos e demais colaboradores, o senso crítico-social, rumo à autonomia do pensar e do agir.
Para que a existência de uma gestão democrática na escola se torne realidade, é preciso promover a união de todos. Paro (2001) afirma que esta gestão só vai mudar e tornar-se democrática, se a comunidade escolar estiver consciente da força de ação de sua união.
A democracia escolar é uma das formas de superação do caráter centralizador, hierárquico e autoritário que a escola vem assumindo ao longo dos anos. Portanto, devemos compreender que ela se faz necessária a novas conquistas, e assegura o conhecimento de novos e adaptáveis modos de vida.
Ao que se referem ao setor educativo, várias propostas reforçam a importância dessa política, uma delas é a teoria não diretiva de Carls Rogers, onde o processo pedagógico está centrado no aluno e o professor é um mero facilitador. É um modelo de educação onde o aluno tem a liberdade e a responsabilidade na escolha de seus caminhos.
Outra proposta sobre a democracia pedagógica foi feita por Alexander Neil, um educador escocês, que se baseou na ideia de que o aluno deveria governar a si próprio. Ele