Estresse, Trabalho e Lazer
No meio atual em que o homem vive, o trabalho tornou-se uma atividade tediosa, monótona e cansativa, levando o ser humano dissociar-se, vendendo sua energia mental e física. O trabalho deixou de ser uma maneira do homem se socializar, criar, se comunicar, aprender, resumindo-se a um meio de adquirir algo, consumir, ter, ostentar.
Segundo um estudo feito pela Mind -instituição inglesa beneficente que auxilia milhares de indivíduos com distúrbios mentais- após conversar com os participantes, os resultados mostraram que 34% deles consideravam o trabalho o fator mais estressante de suas vidas. Problemas de saúde eram a principal preocupação de 17% deles e dificuldades financeiras representavam o maior responsável pelo estresse de 30% deles. A análise mostrou ainda que um ambiente de trabalho estressante levou 7% dos entrevistados a pensar em suicídio e desencadeou ansiedade em 18% deles. Vale lembrar que estudos anteriores já mostraram forte relação entre estresse e risco de ataque cardíaco.
Ligado ao tempo livre está o lazer do trabalhador, decorrente do cansaço e monotonia do trabalho diário, seu lazer tornou-se descanso ou diversão, “válvula de escape” do estresse diário.
Como espaços de lazer nas cidades, podemos citar dois pontos principalmente: os shoppings e as áreas verdes – ambos lugares em que as pessoas das cidades optam por passar seu tempo livre. De um lado o shopping center, onde os frequentadores não apenas atraídos pela vasta gama de serviços e vivenciar agradáveis momentos de sociabilidade ao lado de amigos e familiares, construíram um laco de afetividade com os shopping centers, ou seja, ao mesmo tempo que estes espaços são destinados ao lazer, são também locais de consumo e de comércio de bens e serviços.
As áreas verdes (parques, bosques e Jardins Botânicos) contribuem também no processo de centralidades do espaço urbano por se caracterizarem como equipamentos públicos de lazer. As áreas