Modelo Fleuri
A Administração do Capital de Giro (ou Capital Circulante Líquido) está relacionada à administração dos itens relacionados aos ativos circulantes e passivos circulantes. A metodologia apresentada foi introduzida pelo professor Michel Fleuriet1 que atuou no Brasil alguns anos junto à Fundação Dom Cabral. O Capital de Giro constitui indicador de importância fundamental para julgar a situação de equilíbrio ou desequilíbrio financeiro da empresa. Uma empresa está em equilíbrio financeiro quando seu gerenciamento produz fluxos financeiros de entrada dimensionados e distribuídos ao longo do tempo, de tal modo que permitam enfrentar as necessidades financeiras correspondentes aos fluxos financeiros de saída. Ao contrário, encontra-se em situação de desequilíbrio financeiro quando a gestão produz entradas relacionadas às receitas em montante insuficiente e/ou distribuídos no tempo de tal forma que não cubra as necessidades financeiras relativas às necessidades de desembolso. Alcançar uma situação de equilíbrio financeiro é indispensável para a sobrevivência da empresa. Podemos encontrar empresas que encontram-se em condições de equilíbrio econômico (receitas superiores aos custos), que podem enfrentar dificuldades em decorrência de problemas financeiros, ou seja, de um desequilíbrio entre entradas e saídas. A Administração do Capital de Giro corresponde às operações de gerenciamento dos seus principais elementos: Gerenciamento de Liquidez, dos Créditos de Clientes, dos Estoques e das diversas formas de Passivos a Curto Prazo. A administração da empresa de um modo geral, e do CDG, em particular, não é composta de compartimentos estanques: a política eventualmente escolhida pela gerência em relação a um item determinado é, muitas vezes, suscetível de influenciar o desempenho de uma série de outras grandezas relacionadas de diversas maneiras com a primeira. A adoção de uma política diferente na concessão de crédito comercial (por