Estresse oxidativo
O termo Radical Livre é frequentemente usado para designar um átomo ou uma molécula que contém um ou mais elétrons não-pareados, ou seja, “sem par” nos orbitais externos, tornando essa substância altamente reativa. Os Radicais Livres (RL) podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de uma substância (1,3), portanto, são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto é, ou cedem o elétron solitário, oxidando-se, ou recebem outro, reduzindo-se. Os RL, são muito eletrofílicos e com grande capacidade de ligação a locais de alta densidade eléctrica, como ligações C=C (por exemplo nos ácidos gordos insaturados), e compostos que contenham grupos nitrogénio e – SH (glutationa e cisteína, os mais frequentes). O radical livre OH*, é o mais reativo e mais destruidor dos existentes no metabolismo natural. As reações desencadeadas pelo radical superóxido pode passar pela sua reação com o óxido nítrico (NO·), também produzido na mitocôndria, cujo composto resultante é o peroxinitrito. Foi confirmada a participação das espécies reativas de nitrogénio em diversas patologias como: hipertensão, doença de Alzheimer, incapacidade sexual e diminuição da resposta do sistema imune, entre outras.
Estresse Oxidativo: é um processo no qual os RL, após um desequilíbrio no sistema RL/Antioxidante, iniciam uma cadeia de reações, originando alterações em proteínas celulares e modificações celulares. Ou seja, quando os níveis de RL nas células excede a capacidade de defesa geneticamente determinada, as células experenciam danos em componentes vitais, como DNA, proteínas e lipídios, levando a interações não-específicas e a produção de uma série de agregados protéicos de alto peso molecular. O maior dano causado pelo Estresse Oxidativo é a peroxidação lipídica. Peroxidação lipídica: as duplas ligações dos ácidos gordos insaturados ou fosfolipídios polinsaturados são muito susceptíveis à