A mandragora segundo boal
O comportamento humano é objeto de estudos nas peças de Maquiavel.
Segundo Boal, o homem virtuoso tem habilidades para escolher o que quer ser. Bom ou mal, verdadeiro ou mentiroso, honesto ou desonesto. A práxis deve ser a única que determina o comportamento do homem. O homem virtuoso molda sua personalidade de acordo com a ocasião particular e cada objetivo a ser atingido.
Para melhor entender Ligúrio (personagem central da peça) precisávamos fazer uma leitura mesmo que breve dos escritores norte americanos Dale Carnegie e Napoleon Hill que escreveram best sellers ensinando como subir na vida. Uma frase de Napoleon que cabe bem nas ações de Ligúrio é “O que a mente do homem pode conceber e acreditar, pode ser alcançada”.
Para cada personagem dessa peça Maquiavel mostra m comportamento diferente, uns com a inveja aflorada, dado o fato de nobres como o rei da França ter tomado a poção ( foi isso que falou Calimaco para incentivar o velho )Nicia sente-se atentado a fazer o mesmo afinal era um fidalgo que teria feito, mesmo que lhe doesse a testa,
Lucrécia com seu comportamento fiel até que tenha uma experiência carnal mais prazerosa, e se valendo da fé, afirma que se traiu foi a mando de Deus.
A Mandrágora na visão de Boal é a ligação e a concreção mais popular com a dramaturgia. Acredita-se que o teatro popular aproxima-se sempre do circo, quer no texto, quer na interpretação.
Ele diz que as características mais importantes do teatro que se dirige ao povo, é a clareza e a desmistificação, de atingir diretamente ao espectador.
A Mandrágora atinge o espectador inteligente quando consegue emocioná-lo através do raciocínio e o do