Augusto Pinto Boal (1931-2009), nasceu na cidade de Rio de Janeiro-RJ e faleceu na mesma cidade, ele foi diretor autor e teórico. Foi uma grande referencia do teatro brasileiro, também foi um dos únicos homens de teatro a escrever sobre sua prática, formulando teorias a respeito de seu próprio trabalho. Augusto foi para Nova York em 1950, onde estudou teatro na Universidade de Columbia. Cursou direção e dramaturgia com Joh Gassner, um dos seus mestres. Em 1960 foi a principal liderança do Teatro de Arena de São Paulo e criou o teatro do oprimido, que alia teatro a ação social. Sua primeira direção no Teatro de Arena de São Paulo foi Ratos e Homens, de Jonh Steinbeck, que lhe rendeu o seu primeiro Premio da Associação Paulista de Críticos de Arte-APCA em 1956. Além dessa peça ele comandou varias outras como: Marido Magro, Mulher Chata (1957), que foram comedias sobre a “juventude trasviada” de Copacabana; Juno e o Pavão (1957), texto de Sean O’ Casey, que não alcançou grande sucesso; A Mulher do Outro (1958) de Sidney Howard, que também foi um fracasso agravado pela crise instalada no teatro da Rua Theodoro Baima; Nesse mesmo ano Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia, para uma dramaturgia mais voltada para a realidade brasileira. As produções desse encontro vão compor o repertorio da fase nacionalista dos anos seguintes. Em 1959, sob sua direção estreia Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, segundo êxito nessa a vertente. Nesse mesmo ano, dirige para o Teatro das Segundas-feiras, espaço aberto para experimentar os textos advindos do Seminário de Dramaturgia. Ainda em 1958, sob sua direção é trabalhada A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima. Em 1960 seu texto Revolução na América do Sul, com direção de Jose Renato, o eleva a um dos melhores dramaturgos do período, lugar que já ocupava como encenador e ideológico no panorama paulista. Em 1961, Boal dirige O Testamento do Cangaceiro, de Chico de Assis, que é um