estresse oxidativo
As células utilizam Oxigênio para produzirem a energia de que necessitam. Nos processos oxidativos da respiração celular, especialmente nas mitocôndrias, por meio da cadeia transportadora de elétrons, são gerados os Radicais Livres de Oxigênio que são átomos ou moléculas altamente reativas, conseqüentemente instáveis, que têm um elétron não pareado na órbita mais externa encontradas em todos os sistemas biológicos. Desta forma, os Radicais Livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de uma substância, são formados de reações de óxido-redução, cedendo o elétron solitário, oxidando-se, ou recebendo outro, reduzindo-se. Tais elétrons, pelo fato de não estabelecerem ligações, passam a circular pelo corpo em busca de outras moléculas para se unirem.
Na mitocôndria, o oxigênio sofre redução tetravalente para formar água com a ajuda da enzima citocromo oxidase que também controla a geração excessiva de radicais livres, mas cerca de 2% a 5% dele, são desviados e reduzidos de forma univalente formando os radicais livres. Nessa redução, são gerados radicais superóxido (O2.), peróxido de hidrogênio (H2O2), radical hidroxila (OH.). Os íons cobre e ferro favorecem esse mecanismo. O H2O2, não é um radical livre pois não tem um elétron desemparelhado, por isso possui vida longa, ao contrario dos demais, e participa da reação de geração de OH. que tem alto poder reativo, podendo alterar qualquer estrutura celular que esteja próxima.
A ligação dos íons ferro e cobre com proteínas transferrina, ferritina e ceruloplasmina; os ácidos graxos poli- insaturados das membranas celulares; a enzima NADPH oxidase que transferem os elétrons através das membranas celulares; são importantes geradores de radicais livres.
No organismo, os radicais livres encontram-se envolvidos na produção de energia, fagocitose, regulação do crescimento celular, sinalização intercelular e síntese de