Crescimento e desenvolvimento vegetativo da cultura da soja
O Brasil é o segundo produtor mundial de soja, contribuindo com 20% de toda a produção mundial. Esta cultura está presente no Brasil desde antes da proclamação da
República, dando um salto em termos de produção nas décadas de 70 e 80, passando de
906.073ha safra de 1968/69 para 8.774.023ha na safra de 1978/79. É plantada em 13 estados e ocupa 60% da área cultivada no País.
A cultura da soja no Brasil tem grande importância na produção de alimentos, constituindo-se, atualmente, em assunto de intensa atividade de pesquisa dirigida para a obtenção de informações que possibilitem aumentos na produtividade. A produção de soja no em algumas regiões dispõe da utilização de elevado nível tecnológico e constante monitoramento de forma a comprimir as limitações de produção atingindo produtividade e qualidade satisfatórias.
Nota-se que os números de produtividade das últimas safras têm-se elevado devido principalmente ao desenvolvimento tecnológico empregado no manejo desta cultura. Os efeitos da germinação sobre a composição química, aspectos nutricionais e características organolépticas variam com as espécies, cultivares vegetais e as condições de germinação das sementes ( Covell et al., 1989; Chandrasiri et al., 1987).
Este desenvolvimento tecnológico fica demonstrado pelo constante crescimento do número de pesquisas relacionadas à cultura da soja e suas inúmeras interações.
Variando desde o desenvolvimento genético de sementes até a melhoria das colheitadeiras, passando pelo manejo de plantas infestantes, quesito este de suma importância, uma vez que, atinge diretamente o custo de produção e a produtividade em si, o que torna a cultura da soja uma das lavouras agrícolas mais estudadas no País.
A produção brasileira de soja na região dos cerrados, tem sido afetada por um fenômeno também preocupante em outros países, a retenção de clorofila nas sementes.
Os cotilédones apresentam vestígios do pigmento verde e a conseqüência verificada