estresse oxidativo
O exercício intenso é apontado na literatura como um dos estímulos mais
abundantes para ocasionar o estresse oxidativo, sabe-se que a exposição ao
mesmo pode ocasionar diversos tipos de danos celulares. Sendo assim, uma
possível adaptação dos sistemas de defesa causada pelo treinamento, seria de
grande importância para proteger a saúde e o alto rendimento dos praticantes de
exercício intenso. Com isso o objetivo desse estudo é avaliar os efeitos do
treinamento resistido sobre o balanço redox após uma sessão de exercício intenso e
demonstrar a importância do treinamento tanto para a saúde quanto para o
desempenho dos praticantes. O estudo foi feito com 13 homens e 6 mulheres com
idade entre 18 e 32 anos, divididos em dois grupos: Sedentários (para os indivíduos
que eram inativos segundo o IPAQ) e treinados (para aqueles que participavam de
um programa de treinamento resistido por pelo menos 6 meses). Todos os
indivíduos participaram de uma sessão de exercício intenso que foi proposta de
acordo com a carga (1RM), a percepção subjetiva de esforço (Escala de Borg) e
controlada pela frequência cardíaca. Antes e após a sessão de exercício intenso foi
feito uma coleta de sangue em torno de 4 mL. O sangue foi separado em plasma e
eritrócitos, onde foram feitas as analises bioquímicas para verificar o estado redox
dos indivíduos, através de marcadores no plasma como TBARS, Ácido Úrico e
atividade das principais enzimas antioxidantes nos eritrócitos (Superóxido Dismutase
e Catalase). Além disso, foi feita uma analise da aptidão física dos participantes
através de testes de alto rendimento. Foi demonstrado que o treinamento induz o
aumento do rendimento em todas as variáveis de aptidão física avaliadas. O
presente estudo demonstrou que os indivíduos sedentários obtiveram 41% a mais
de malondialdeído (produto da peroxidação lipídica) no plasma após a sessão de
exercício