Estresse Oxidativo e Exercício Físico
Bruno Prestes Gomes1; Ricardo Drews1; Adriane Moraes Melo2; Priscila Lopes Cardozo2; Kenji Fuke3.
1- Mestrando em Educação Física – ESEF – UFPEL - Universidade Federal de Pelotas – Brasil.
2- Especialista em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde - UFSM – Universidade Federal de Santa Maria.
3- Profº Ms - Instituto Federal de Santa Catarina.
Trata-se de um estudo de revisão baseado no projeto de extensão e pesquisa desenvolvido na UFSM-CEFD. Participaram do projeto os autores envolvidos.
Email: bruninhogomes_@hotmail.com
O objetivo deste estudo foi trazer o que a literatura tem relatado sobre o estresse oxidativo e o exercício físico, sendo este produzido no organismo humano pela formação de radicais livres (RL) e ineficácia dos sistemas de defesa antioxidante. O envelhecimento tem sido atribuído á alterações nas macromoléculas e membranas celulares, causados por RL e outras espécies reativas de oxigênio (ERO). Nesse sentido, o estresse oxidativo é um mecanismo fisiológico respondente ao treinamento e outras formas de estresse orgânico. Exercícios de longa duração podem levar ao desequilíbrio entre os sistemas pro e antioxidante, acarretando danos a lipídeos, proteínas e DNA. O treinamento físico pode prevenir parcialmente a formação de radicais livres (RL) no exercício exaustivo e aumentar as defesas antioxidantes (AO). Além disso, estudos mais recentes investigam se a suplementação AO seria capaz de proteger do dano oxidativo em Ironman, porém os resultados ainda são conflitantes. Exercícios de longa duração aumentam o consumo de oxigênio provocando distúrbio na homeostase pró e antioxidante intracelular. Em esforços intensos o estresse oxidativo á fadiga e lesões teciduais. De modo geral, o aumento da atividade metabólica celular, induzida pelo exercício físico, causa estresse oxidativo. O treinamento físico regular e sistemático aumenta a atividade das defesas antioxidantes químicas e enzimáticas.