Estrela flamigera
ESTRELA FLAMÍGERA
É um pentagrama, ou seja, uma estrela composta por cinco retas e que possui cinco pontas. Também conhecida como Estrela Flamejante ou Estrela Flamante ou Estrela Homonial. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto flamejante foram imaginados pelo teólogo, médico e cabalista Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), professor em diversas cidades europeias. Dizia ele: “a magia permite a comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer para o mundo (iniciação)”. Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional.
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o considerava um emblema de perfeição. Importa saber que os pitagóricos a usavam para representar a sabedoria (sophia) e o conhecimento (gnose) e provavelmente empregavam no interior do pentáculo a letra gama, de gnosis. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides. Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das Cinco Chagas de Cristo. Desse modo, visto como uma representação do misticismo religioso e do trabalho do Criador. Também era usado como símbolo da comemoração anual da visita dos três Reis Magos ao menino Jesus. Ainda, em