A Estrela
ESTRELA FLAMÍGERA é também conhecida por ESTRELA FLAMEJANTE ou ESTRELA FLAMANTE.
Não se deve confundir a ESTRELA FLAMÍGERA (pentagrama) com o SELO DE SALOMÃO (hexagrama). Este último é formado por dois triângulos de lados iguais (eqüiláteros) opostos pela base e entrelaçados, enquanto que o primeiro tem a forma de estrela de cinco pontas.
Tampouco se deve confundi-la com o DELTA LUMINOSO. Este se situa atrás e acima da cadeira do Venerável. Esta última distinção é necessária porque alguns rituais colocam a ESTRELA FLAMÍGERA no interior do DELTA LUMINOSO.
Por detrás da Estrela Flamígera irradiam chamas, que não se deve confundir com raios.
O termo flamejante vem do fogo. Reconhecido pelos antigos como um dos quatro elementos do mundo, o fogo é um principio ativo, transmutador e transformador.
A LETRA G, que é encontrada no centro da Estrela Flamígera, não é abordada neste trabalho, pois é incontestavelmente um enigma maçônico, cujos mistérios que pairam sobre ela e as infinitas interpretações e significados que lhes são atribuídos pelas diversas correntes, a faz por merecer profundo estudo à parte.
A ORIGEM DA ESTRELA FLAMÍGERA
Como Símbolo Maçônico, A Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu formato e significado, este muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista, médico e teólogo, professor em diversas cidades européias. A magia, dizia ele, permite a comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer para o mundo (iniciação). Símbolo e distintivo dos Pitagóricos, A Estrela de Cinco Pontas ou Estrela Homonial é também denominada com impropriedade etimológica, Pentáculo (cinco cavidades), Penta Grama (cinco