maçonaria
Depois de semanas de estudos, nosso cérebro se desembaraçou pouco a pouco dos prejuízos e erros da sociedade profana. Aprendemos a pensar por nós mesmos, a exprimir nosso pensamento e consciente de nossa evolução intelectual, somos hoje digno de um aumento de salários.
Para compreender os mistérios do segundo Grau da ciência maçônica, realizamos, como os antigos Companheiros, várias viagens. Primeiro, armado de instrumentos de demolição – o malho e o cinzel – atacamos simbolicamente os erros onde quer que nos chocassem a consciência.
Em seguida, munido do compasso e da régua, começamos a traçar a prancha de nossos futuros trabalhos. Depois, graças `a alavanca e a régua, iniciamos materialmente a construção do edifício. Finalmente, graças `a régua e ao esquadro pudemos construir nosso edifício de modo normal e de maneira a desafiar o tempo.
Estava então terminada a obra material. Na quinta viagem, não tínhamos mais instrumento material e passou-se a exigir-nos a tradição intelectual.
Outrora os homens livres, querendo pensar livremente, eram punidos pelas organizações tirânicas dos potentados e dos sacerdotes.
Foi então que algumas almas altivas fundaram estas associações de Iniciados leigos que, `a imitação das grandes fraternidades egípcias, estabelecia por todo o planeta um laço misterioso, unindo as inteligências independentemente de nacionalidades, culto e seitas. Certos sinais, conhecidos apenas dos Irmãos, lhes permitiam comunicar-se entre si de maneira discreta e reconhecer-se na sociedade profana.
É graças ao conhecimento destes sinais que Platão foi libertado por seu Irmão que ele