Primeira Instru O

A Primeira Instrução do Aprendiz Maçom

Na primeira instrução é enfatizado que nossa irmandade mantém as tradições das antigas fraternidades iniciáticas as quais escondiam dos olhos externos seus segredos e mistérios, a fim de transmiti-los a seus novos membros. Dessa forma nossos ensinamentos e filosofias são ocultados por símbolos, alegorias e códigos.
O primeiro grau Maçônico é a base da filosofia simbólica, é o momento no qual recebemos a maioria das ferramentas que auxiliam no entendimento do nosso simbolismo. A nós A.:M.: cabe desbastar a Pedra Bruta, ou seja, abrir mão das paixões e anseios profanos para solidificar nossa construção moral, tornando-nos seres de alma evoluída.
Os instrumentos simbólicos usados pelo A.: M.: durante seus trabalhos de aprimoramento são o Maço ou Malho, o Cizel e a Régua. O Maço representa a vontade e a energia necessárias para completar os objetivos traçados pela consciência. O Cizel representa o intelecto, a razão, o discernimento, ou seja, o aspecto passivo da consciência, ele dá o acabamento à obra. A Régua de Vinte e Quatro Polegas representa a retidão, a precisão dos atos que o Maçom deve buscar durante as vinte e quatro horas do dia.
O painel da loja agrega todos os símbolos de importância para a primeira instrução. Representa o caminho a ser seguido para que atinjamos o domínio de nossos anseios. No final da jornada os Aprendizes Maçons devem ter desbastado a Pedra Bruta tornando-a Polida, ou seja, devem ter eliminado a maior parte possível dos defeitos e paixões mundanas herdados do mundo profano. Como Pedra Polida estamos preparados para edificar construções ao bem estar coletivo.
Nos primórdios da Maçonaria os A.: M.: deveriam passar por dois anos de observação sem ter acesso ao templo, seguidos por mais cinco anos encerrados no templo. Por isso as instruções do primeiro grau são em número de cinco.

Da Forma do Templo:

O templo tem a forma de um quadrilátero, de comprimento leste a oeste e largura de norte a sul.