Estratégia versus tática
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Novos conceitos, tecnologias e idéias de negócios nascem todos os dias. Por exemplo, a internet, a inovação, a qualidade total, a flexibilidade e a velocidade foram reconhecidas como essenciais para a força e a agilidade competitiva de uma empresa. Como resultado, as corporações continuam a abraçar iniciativas, tais como gestão da qualidade, concorrência baseada no tempo, benchmarking, terceirização, parcerias, reengenharia e uma variedade de outros conceitos, em um enforco do tipo ‘tudo ou nada’ para melhorar seu nível de competitividade.
Algumas dessas iniciativas têm produzido resultados notáveis. Fabricantes de auto-moveis gastaram bilhões de dólares com a reengenharia de seus processos de projeto e produção. Como conseqüência, os custos unitários caíram drasticamente, a qualidade aumentou muito, os relacionamentos com os fabricantes de componentes e outros fornecedores ficaram mais fortes e o tempo necessário para levar um novo carro da etapa de projeto para a de produção foi cortado pela metade. Embora esses resultados sejam gratificantes, é importante colocá-los em um contexto apropriado. Aumentar a eficácia operacional é crucial no ambiente competitivo selvagem de hoje, mas não substitui o bom pensamento estratégico. Há uma diferença fundamental entre estratégia e aplicação de ferramentas operacionais e filosofias gerenciais focadas na eficácia operacional. Ambas são essenciais para a competitividade. A aplicação de ferramentas gerenciais está voltada para fazer as coisas de uma forma melhor que os concorrentes e tem, portanto uma natureza tática. A estratégia, por outro lado, concentra-se em fazer as coisas de uma maneira diferente. Como mostra a historia recente, entender essa diferença é fundamental. As empresas que acolheram a Internet como a ‘ resposta estratégica ‘ para seus negócios – em vez de apenas como mais uma nova ferramenta, embora muito importante de e-business em detrimento de preocupações