Estratégia Boa ou Ruim
Qual é a diferença e por que importa
Richard Rumelt
A estratégia é uma combinação coerente de diretrizes e ações destinadas a superar um desafio de alto risco. A boa estratégia tem um cerne lógico que constitui seu núcleo (é viável, executável e inclui a ação):
1. Um diagnóstico, que explica a natureza do desafio e simplifica a complexidade da realidade ao identificar certos aspectos da situação como os pontos críticos (política orientadora).
2. Uma diretriz norteadora, que é a abordagem de superação dos obstáculos apontados no diagnóstico.
3. Ações coerentes: passos coordenados uns aos outros para apoiar a realização da estratégia.
Passando para a ação: os elos da cadeia são importantes, dissolver a entropia (desorganização), criar coerência, pegar a onda, escolha e foco.
Ao criar estratégias de ação poderosas devemos atentar para:
-- A escolha do seu desafio.
-- Simplifique o desafio para um problema que as pessoas possam efetivamente resolver.
-- Suprima do desafio às partes que puderem ser resolvidas com Know-how e recursos disponíveis hoje.
Como lideres devemos auxiliar a fazer as escolhas, desafios, saber dizer não.
Para saber se a estratégia é ruim atente para:
-- Quando só existir metas de desempenho; (ignorar os problemas relevantes é uma má estratégia, problemas de execução mostra que a estratégia é ruim).
-- Quando é tudo só falação; (não leva a lugar nenhum).
-- Quando não há diagnóstico; (falta conhecer o problema, como vai resolver, alguém pode dizer se está certo ou errado?).
-- Quando é tudo uma barafunda; (ninguém faz nada).
Estratégia ruim não é apenas a ausência de estratégia ou erros na estratégia. É algo semelhante ao pensamento mágico e tem vida própria.
Elaborar uma estratégia é, de fato, fazer escolhas, e o teórico Richard Rumelt, professor da University of California em Los Angeles listou em sua apresentação alguns exemplos do que as pessoas chamam de “estratégia” e “estratégico”, usando