Boas Estrat Gias

Boas estratégias, por sua vez, não saltam de uma ferramenta de gestão qualquer, e sim dependem da presença de um líder que faça escolhas e garanta que a estrutura básica da estratégia seja contemplada: diagnosticar o desafio, ter uma política-guia e agir para realizá-la uma “estratégia ruim”, que ignora o poder da escolha e do foco e tenta acomodar uma série de demandas e interesses conflitantes. Uma estratégia ruim é encoberta pela linguagem de metas amplas, ambições, visão e valores. Tais elementos são importantes, mas, em si, não substituem
O líder talentoso identifica um ou dois pontos fundamentais de uma situação e concentra neles suas iniciativas e recursos. Uma boa estratégia faz mais do que nos colocar na direção de uma meta ou visão. Ela reconhece os desafios que enfrentamos e fornece uma abordagem para superá-los.

MARCOS DA ESTRATÉGIA RUIM:
1. Não enfrentamento do problema A estratégia é uma abordagem para superar um obstáculo. Se o desafio não for definido, torna-se difícil ou impossível avaliar a qualidade da estratégia. Se não se pode avaliar, não se pode rejeitar a estratégia ruim ou aperfeiçoar a boa.
Esse caso deixa claro: se você não identifica e não analisa os obstáculos, não tem uma estratégia. Você tem talvez apenas uma lista de coisas que gostaria que acontecessem.

2. Confusão entre metas e estratégia
“Quando uma empresa dá a espécie de salto de desempenho que você vislumbra, tem, em geral, uma força fundamental em que se basear ou há uma mudança no setor que abre novas oportunidades. Você pode esclarecer qual o ponto de alavancagem de sua empresa?”. Ele ficou frustrado, pegou uma folha de papel e apontou o texto marcado. “É isso que Jack Welch fala: ‘Descobrimos que, ao buscar o impossível, que realmente fazemos o impossível”. A leitura de meu cliente era seletiva, porque Welch também dizia: “Se você não tem vantagem competitiva, não compita”.
Um líder pode mesmo pedir para sua equipe “mais um esforcinho”, mas seu trabalho é maior do que