Estrat gia

Estratégia
A palavra ‘estratégia’ está sempre presente em nosso discurso. Existe uma busca constante por algo que traga mais valor. Mas, na prática, o que diferencia uma atuação estratégica de uma ação tática? Durante o último Congresso da IABC, a consultoria ROI Communication apresentou um mapa com alguns insights que podem ajudar qualquer comunicador a avaliar sua atuação e, eventualmente, sofisticar seu posicionamento.
Sobre o trabalho que realizamos:
Quando a agenda é ditada por demandas não previstas ou a produção é resultado de demandas que a área de comunicação não fomentou, pode-se dizer que o trabalho é orientado ao cliente e tende a ser mais tático (mas nem por isso menos importante). Por outro lado, quando o trabalho, o orçamento e o tempo são guiados pelas demandas de negócios, a área é proativa e é fácil explicar como a área dá suporte a questões organizacionais criticas, pode-se dizer que o trabalho é orientado ao negócio e, portanto, mais estratégico.
Sobre a percepção dos outros:
Quando a área é percebida como um bom parceiro porque dá conta das demandas e sempre cumpre o combinado, ela é mais tática. Se a área tem a preocupação de ser uma “consultora” para assuntos mais críticos, é solicitada a dar sua opinião e é referencia pelas novas ideias que traz, tende a ser mais estratégica.
Sobre o desenvolvimento de conteúdo:
A área se torna mais tática quando está centrada no seu conhecimento sobre sua audiência. Torna-se mais estratégica quando pesquisa continuamente e está atenta à troca de ideias com outras áreas para alimentar suas propostas de conteúdo. Sobre
Accountability:
A área se torna mais tática quando está preocupada apenas com os resultados da comunicação em si. É mais estratégica quando está preocupada com os resultados de negócio que a comunicação da empresa gera.
Eu acrescento mais um elemento a tudo isso: não há trabalho estratégico que se sustente sem uma boa tática. Os dois lados são importantes porque se alimentam constantemente.