Estaca Franki
Este tipo de estaca foi empregado
pela primeira vez no Brasil em
1935, na Casa Publicadora Baptista no Rio de Janeiro. Em são Paulo,
em 1936, foram executadas as estacas no portal de entrada do
Túnel Nove de Julho. À partir de
1960, após ter expirado a licença de patente, o método Franki entrou para domínio público.
A estaca tipo Franki é uma estaca de concreto armado moldada no solo que usa um tubo de revestimento cravado no terreno, com ponta fechada, introduzindose dentro do mesmo mistura de brita e areia, socada com um pilão de queda livre caindo de até 5m de altura. Sob os golpes
do pilão, a mistura de brita e areia forma na parte inferior do tubo uma “bucha” estanque, fortemente comprimida contra as paredes do tubo. Ao se bater com o
pilão nessa bucha, a mesma arrasta o tubo e, graças a ela, a água e o solo não podem penetrar, obtendo-se ao longo da cravação absoluta estanqueidade.
O concreto normalmente utilizado para estacas tipo Franki possui:
resistência fck >= 20,0 Mpa (200 kgf/cm²) ;
fator água / cimento muito baixo;
consumo mínimo de cimento de 350 kg/m³. 1° Lançamento de areia e brita para formação da bucha na ponta do tubo;
2° Cravação do tubo Franki com bucha de areia e brita mediante pilão de queda livre;
3° Atingida a profundidade necessária executa-se a base com tubo suspenso nos cabos de tração;
4° Colocação da armadura ancorada na base; 5° O fuste é formado introduzindo-se concreto ao mesmo tempo em que o tubo é retirado, mantendo-se uma altura de concreto dentro do tubo e amontoando; 6° Estaca pronta.
A principal característica do processo
Franki é permitir o alargamento da base, o que aumenta consideravelmente a capacidade de carga da estaca ou reciprocamente, permite obter uma mesma capacidade de carga com profundidade menos em