estaca franki

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. CONCEITUAÇÃO DA TÉCNICA

3. NORMATIZAÇÃO SOBRE A TÉCNICA

4. MATERIAIS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS E MÃO DE OBRA
4.1 Materiais
4.2 maquinas e Equipamentos
4.3 Mão de Obra

5. MÉTODO DE EXECUÇÃO

6. RESTRIÇÕES AO USO DA TÉCNICA
6.1 Concretagem em Solos Moles
6.2 Levantamento das Estacas
6.3 Vantagens
6.4 Desvantagens

7. CONCLUSÃO

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9. APÊNDICE

1 - INTRODUÇÃO

A estaca tipo Franki foi introduzida como fundação a mais de 85 anos por Edgard Frankignoul (Bélgica), que consiste na cravação de um tubo metálico no terreno através de golpes de um pilão de queda livre sobre uma bucha de concreto seco ou seixo rolado localizado na parte inferior do tubo. Tal solução de fundação teve êxito e se espalhou pelo mundo, pois possuía elevada resistência ás cargas solicitadas. No Brasil a primeira obra foi em 1.935 (Casa Publicadora / RJ). Em São Paulo em 1.936 (Portal de entrada do Túnel Nove de Julho).

A função estrutural desta solução consiste em dar suporte às estruturas apoiadas (sapatas, blocos e pilares) devido a deficiência geológica/geotécnica do solo local.

O sucesso da solução depende da eficiência de 03 fatores: o método de execução, a utilização dos equipamentos adequados e de mão de obra especializada.

Veremos a seguir a metodologia de execução, os eventuais problemas, as vantagens e desvantagens, os fatores que influenciam na escolha deste tipo de fundação, etc.

2 - CONCEITUAÇÃO DA TÉCNICA

A execução da estaca tipo Franki refere-se à cravação no terreno, utilizando as técnicas com percussão (queda livre do pilão) ou sem percussão (com tração ou escavação mecanizada), até a resistência do solo necessária, um tubo de aço cuja ponta é preenchida por uma bucha de concreto seco. Quando alcançada o nível de projeto, cravação é paralisada. Terminada a cravação o tubo é preso à torre do bate-estaca por meio de cabos de