Estacas Franki
A estaca tipo Franki foi introduzida como fundação há mais de 85 anos por Edgard Frankignoul na Bélgica. Ele desenvolveu a idéia de cravar um tubo no terreno pelo impacto de golpes do pilão de queda livre numa bucha (tampão) de concreto seco ou seixo rolado compactado, colocado dentro da extremidade inferior do tubo. Sua idéia teve sucesso e este método de execução espalhou-se pelo mundo, mostrando eficiência e produzindo uma estaca de elevada carga de trabalho. Este tipo de estaca foi empregado pela primeira vez no Brasil em 1935, na Casa Publicadora Baptista no Rio de Janeiro. Em são Paulo, em 1936, foram executadas as estacas no portal de entrada do túnel Nove de Julho. À
A execução de uma estaca tipo Franki para ser bem sucedida depende da observância ao método executivo, do uso de equipamentos adequados e de mão-de-obra especializada e experiente.
Também são apresentados os problemas executivos causados por certos tipos de solo que podem afetar a qualidade da estaca, assim como as técnicas utilizadas na solução destes problemas.
Por fim se discute o emprego da estaca tipo Franki e os fatores que influem na sua escolha como fundação.
2. O MÉTODO FRANKI
Na execução de uma estaca Franki pode-se destacar as seguintes fases:
-cravação do tubo Franki
-execução da base alargada
-colocação da armadura
-execução da concretagem do fuste com a extração do tubo Franki
A elevada potência de cravação do processo Franki é dada pela variação da altura de queda do pesado pilão Franki. A altura é variável e assim se adapta adequadamente a resistência das camadas resistentes a serem atravessadas pelas estacas. Quando no solo existe camada resistente com matações o Processo Franki permite o emprego da trepanação.
Cravação do tubo FRANKI
Com percusão
1. Bucha seca e pilão FRANKI caindo em queda livre.
2. Chapa de vedação (marmita) e martelo diesel.
Sem Percussão
3. Tubo com ponta aberta. O tubo é cravado com