Espetaculo das raças
Marcos Almeida dos Santos RA: T301DD-1 EC1P12
Gerson Coelho Pacheco RA: B706DD-3 EC1P12
Claudinei Custódio da Silva Júnior B83291-6 EC1P12
Introdução
No final do século XIX o Brasil era considerado por muitos caso único e singular de extrema miscigenação racial “um festival de cores”(Aimard), “sociedade de raças cruzadas”(Romero), “formamos um país mestiço ... somos mestiço se não no sangue ao menos na alma”(Romero), eram estas as definições dos criticos da época, uma nação multiétnica.
Em 1911 aconteceu o “I Congresso Internacional das Raças”, e como representante brasileiro João Batista Lacerda, então diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, sua tese “ O Brasil mestiço de hoje tem no branqueamento em um século sua perspectiva, saída e solução”. Que de acordo com o acelerado processo de cruzamento das raças, mediante a seleção natural, levariam a supor que o Brasil, algum dia seria branco.
“ Quem vier ao Brasil, não poderá negar a deterioração decorrente da amálgama das raças ..., e que vai apagando rapidamente as melhores qualidades do branco, negro e índio deixando um tipo indefinido, híbrido, deficiente em energia física e mental”. ( Louis Agassiz, reconhecido pesquisador suíço, 1868)
“ Trata-se de uma população totalmente mulata, viciado no sangue e no espírito e assustadoramente feia” (Raeders, 1888)
Essas críticas serviam para explicar o atraso ou uma possível inviabilidade a nação. Contudo foi uma época marcante para o país, não apenas pelo contexto apresentado, mas por uma série de fatores que vieram servir de marco para história dos dias atuais, como a “Lei do Ventre Livre”, a vinda da família Real, que junto trouxe as instituições de ensino, e a Independência do País.
As teorias raciais aqui pregadas seriam um reflexo das doutrinas utilizadas pelos ideólogos da monarquia, justificando o domínio das raças da Europa sobre os demais povos. Esse povo miscigenado não tinha recursos intelectuais para