ESPETÁCULO DAS RAÇAS

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

Dessa forma, se a nação de evolução social funcional como um paradigma de época, acima das especificidades escolas, não implicou uma única visão de época, ou uma só interpretação. (Pag. 43).
No entretecho desse paragrafo, a autora faz com o tema evolução social, que para aquela época as diversas especificidades de assuntos colocados pelas escolas como projetes, considerados de certa forma, a maneira para se integrar com a realidade. O surgimento das teorias como o positivismo, evolucionismo, e o darwinismo, desconhecidas para o contexto brasileiro na década de 70, mas que certa forma, propôs ao cenário uma nova maneira de acontecer, acima das promoldações geradas no âmbito escolar, as novas teorias implantadas, estavam germinando as ideologias. No entanto, nesse momento das ideologias, surgem questões colocadas como paradigmas assim empregados pelas teorias e as diversas formas que as pessoas enxergavam a evolução.

Esse debate, que amadurece em meados do século passado, remetente, no entanto, a questões anteriores que exigem um breve retorno aos modelos de reflexão do século das luzes, sem o que esta caracterização ficaria incompleta. (Pag. 43).
No entretecho, a autora afirma que sem a reflexão do século das luzes, a caracterização ficaria incompleta, nesse contexto, coloca-se um ditame superficial sobre as “diferenças e desigualdades”, no Iluminismo, foi o período onde acarretou o desdobramento do Teocentrismo onde as pessoas eram submetidas ao poder da Igreja sobre as escrituras. Para o Antropocentrismo onde as pessoas tinham a liberdade de criar, fazer com a proporção de ideias e pensamentos, onde pela Igreja era bloqueada para que não à coloca-se em segundo plano. Pois o mundo imóvel doutrinário implantado pelo “Teocentrismo”, foi substituído por universo aberto e infinito de descobertas ligadas a