Especies em extinção
Extinção, em Biologia, é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie.
Na longa história da Terra, há provas paleontológicas do desaparecimento de milhares de espécies dos mais diferentes grupos de organismos. As extinções em massa, como por exemplo a dos dinossauros, foram essencialmente originadas por factores climáticos e geológicos.
Contudo, no último século, os impactos humanos nos ecossistemas têm aumentado muito, causando a extinção de diversas espécies. Segundo as estimativas, estamos a perder espécies a uma taxa milhares de vezes superior á taxa normal.
O extermínio de espécies é um procedimento normal. Entre as suas principais causas estão: os processos de desertificação, as glaciações e as alterações na atmosfera provocadas por atividades vulcânicas ou meteoros. Calcula-se que 95% das espécies que já existiram na Terra desapareceram. Esse processo acontecia a um ritmo de, aproximadamente, uma espécie extinta a cada 13 meses. Hoje, segundo a UICN, são cerca de 5 mil espécies por ano, ou 13,7 por dia. Só na Indonésia, país recordista em destruição da biodiversidade, desaparece uma espécie por dia. Isso acontece, sobretudo, pelo aumento da degradação ambiental - como a poluição das águas, dos solos e do ar -, pela contaminação do meio ambiente por radioatividade e agrotóxicos.
As espécies de um ecossistema interagem através de relações tróficas. Uma das consequências da extinção das espécies é o desequilíbrio das cadeias tróficas, o desaparecimento de um elo dessa cadeira pode interferir na dinâmica do ecossistema e colocar em perigo outras espécies.
Uma espécie é considerada em perigo quando a sua sobrevivência é considerada duvidosa se sobre ela continuarem a actuar os factores que a ameaçam. Exemplo de espécies em perigo são o lince-ibérico, o morcego, o saramugo, a foca-monge, a abetarda, etc …