Extinção de espécies
| | | Autor:
Roberto Langanke | Indicado para: | | Entender o conceito de extinção de espécies é uma tarefa relativamente simples: extinção é o desaparecimento de todos os indivíduos de uma determinada espécie. Difícil é entender o porquê do desaparecimento de todos esses indivíduos.
Podemos classificar o modo como a extinção acontece de duas maneiras: aquela advinda da própria natureza, causada por eventos naturais de grandes proporções (vulcanismo, queda de meteoros, etc) ou devida aos preceitos da seleção natural(a variabilidade genética leva a uma variabilidade morfológica, e essa variabilidade morfológica confere vantagens adaptativas diferentes entre os indivíduos: os mais bem adaptados ao seu habitat sobrevivem e se reproduzem, enquanto os não tão bem adaptados tendem a morrer e conseqüentemente não reproduzir, não passando à próxima geração seu genoma); uma segunda maneira seria artificial, especialmente relacionada à maneira como o homem lida diariamente com a natureza, seja através da caça predatória de animais específicos, seja através da destruição de ambientes e conseqüentemente do habitat de diversas espécies. | Extinções naturais sempre aconteceram no decorrer da história da Terra. Estima-se que a taxa média normal de extinção seja entre 2,0 e 4,6 famílias de animais e plantas por milhão de anos. Os motivos pelos quais essas extinções acontecem são variados e estão relacionados a dificuldades ambientais, competição, eventos geológicos importantes, como vulcanismo, glaciação, entre outros. É importante lembrar que, durante alguns períodos da história da Terra, aconteceram as extinções em massa; nesses períodos estima-se que as taxas médias de extinção tenham atingido 19,3 famílias extintas por milhão de anos. O exemplo mais clássico de extinção em massa é o ocorrido no final do Cretáceo, onde os dinossauros foram