A biotecnologia e a extinção das especies
A extinção de espécies biológicas torna-se cada vez mais presente. A destruição das florestas elevou as taxas estimadas de extinção de espécies biológicas. Presume-se que o homem tenha elevado essa taxa de extinção para algo em torno de 100 a 1000 vezes. (SANDES e DIBLASI2000) . Estima-se que mil espécies sejam extintas por ano no planeta, o correspondente a três espécies por dia . A paleontologia revela que novas faunas e floras levam milhões de anos para atingir a diversidade que possuíam na época em que o homem apareceu no planeta. A lista vermelha da União Mundial da Natureza (IUCN) , mostra o progresso do problema no Brasil, em 1989 relacionava 218 espécies ameaçadas de extinção, já em 2002 revela que 627 estão ameaçadas.
O Brasil é considerado o país que apresenta a maior diversidade genética vegetal do mundo, com cerca de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 e 550.000 espécies (SANDES e DIBLASI, 2000). No Brasil também, a expansão agrícola e a urbanização , com a consequente eliminação dos hábitats. São as principais causas da elevação nas taxas de extinção das espécies. O brasil ainda é considerado um país ecologicamente vulnerável, por causa do desmatamento e das queimadas na Amazônia e se aproxima dos lideres na emissão dos gases de efeito estufa.
Como prever o valor que uma espécie de animal, planta ou microrganismo terra no futuro ? As possibilidades estão distribuídas por um largo espectro de necessidades humanas, algumas já conhecidas e muitas outras desconhecidas. Das espécies conhecidas não mais que 1% foi submetido a não mais que um exame sumário.
Os estudos biotecnológicos, mesmo quando têm por objeto espécies ameaçadas de extinção, procuram agregar justificativas adicionais de ordem econômica buscando assim , tanto maior facilidade de financiamento quanto de aceitação , e maior disseminação de seu resultado e potencialidade. A