extinção das espécies
Podemos classificar o modo como a extinção acontece de duas maneiras: aquela advinda da própria natureza, causada por eventos naturais de grandes proporções (vulcanismo, queda de meteoros, etc) ou devida aos preceitos da seleção natural(a variabilidade genética leva a uma variabilidade morfológica, e essa variabilidade morfológica confere vantagens adaptativas diferentes entre os indivíduos: os mais bem adaptados ao seu habitat sobrevivem e se reproduzem, enquanto os não tão bem adaptados tendem a morrer e consequentemente não reproduzir, não passando à próxima geração seu genoma); uma segunda maneira seria artificial, especialmente relacionada à maneira como o homem lida diariamente com a natureza, seja através da caça predatória de animais específicos, seja através da destruição de ambientes e consequentemente do habitat de diversas espécies.
Porém, atualmente, nosso maior problema reside na extinção ocasionada pelo homem. Especialmente após a revolução industrial, o progresso e a ganância levaram o homem a ocupar e explorar desordenadamente vários ambientes, deixando danos irreparáveis. Temos como principais focos de extinção:
1) o interesse comercial direto em algumas espécies naturais: como exemplo podemos citar o tráfico de animais, como a arara, e a matança indiscriminada de elefantes em busca de marfim. A extração do palmito também é um bom exemplo.
2) a degradação de ambientes, seja por ocupação inescrupulosa, desmatamento ou poluição, afeta diretamente um grande número de espécies, e indiretamente, um outro grande número. Por exemplo, imagine que uma empresa jogue seu esgoto num lago. A água desse lago terá novas características(de pH, teor em nutrientes, oxigênio dissolvido, etc) o que compromete a existência