Especialista
O tema abordado no artigo tem como objetivo é de tentar traçar um panorama das diversas tendências do racismo cientifico enropeu na segunda metade do século passado, com suas implicações metodológicas e ideológicas, suas estratégias, seus compromissos e objetivos políticos.(pág.91). Para tanto, o autor aborda a origens da ideia de raça através de uma recuperação histórica, a forma como essa ideia foi construída nas ciências naturais até o século XIX, e como foi apresentada nas ciências sociais, na Antropologia em particular, a partir do século XX. Afirma que teorias sobre raça surgem principalmente como desdobramentos de processos históricos-políticos, assume o significado de identificação étnica. A partir da leitura do referido artigo, percebe-se que o conceito de raça está carregado de relações de poder e de dominação, que do ponto de vista biológico não se pode falar em raças humanas, haja vista que só existe uma raça humana, contudo no campo social se utiliza do termo raça para expor a prática social do racismo. Percebe-se a partir dos conhecimentos estudados que apesar da criação das leis que coíbem o racismo as práticas e padrões racistas ainda permanecem “circulando livremente”.
O autor inicia o artigo citando a Declaração Universal dos Direitos Humanos instituída pela ONU em 1948 como marco para a busca pela igualdade e unidade dos humanos. O mesmo refere que “Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU, em 1948, e ainda sob o impacto da brutalidade nazista, a Unesco publicou estudos de cientistas de todo o mundo que desqualificaram as doutrinas racistas e demonstraram a unidade do gênero humano”(pág.87). Contudo o autor afirma que a partir de 1970 o racismo passa a adotar uma nova roupagem, haja vista que hoje poucos cientistas defendem doutrinas racistas e de forma contundente como outrora faziam.
Silveira alerta que deve-se