espaços não formais no ensino de Ciências
“Alfabetização Ecológica e Aula Passeio” são os termos usados pelos integrantes do Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) que há mais de 10 anos se propõe a estudar e investigar assuntos relacionados ao ensino de ciências no contexto amazônico com delimitação no uso de espaços fora da sala de aula, conhecidos como espaços não formais.
Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da UEA, o Grupo formado por professores e pesquisadores das áreas de pedagogia, ciências naturais, matemática, biologia, psicologia, letras, história e demais licenciaturas desenvolve suas atividades considerando quatro áreas específicas: fundamentação pedagógica, uso dos espaços fora da sala de aula, alfabetização ecológica e educação não formal.
Considerado um trabalho relativamente novo no Amazonas, o líder do Grupo professor doutor em Biologia Augusto Fachin Terán destaca que a “Amazônia é um grande laboratório vivo”, avaliando o trabalho da educação não formal (fora do ambiente escolar) em contraponto à educação formal (dentro da sala de aula)e que pode ser impactante para professores, alunos e a sociedade. “O uso dos ambientes fora da sala de aula tem sido uma busca por parte dos professores, pedagogos e educadores em trabalhar determinadas temáticas que são difíceis de serem trabalhadas em sala de aula. Não se trata de um passeio ao bosque e sim de uma aula passeio com o objetivo de ensinar”, enfatiza.
Os representantes do Grupo realizam palestras para sinalizar aos professores como eles podem aproveitar o potencial dos espaços não formais, dando destaque, ao planejamento da atividade de campo com a aplicação de exercícios posteriores ao contato dos alunos com os animais da região e de receberem as informações sobre as espécies, reforçando assim o conhecimento adquirido.
Mestre em Ensino de Ciências e integrante do