Espaço não formal
CEFET/RJ, 2012
CONTRIBUIÇÕES DA SALA DE CIÊNCIAS – SESC RIO PARA A EDUCAÇÃO
NÃO FORMAL
Ana Luiza Cerqueira das Neves
UFRRJ
neves.alc@gmail.com
Benjamin Carvalho Teixeira Pinto
UFRRJ
Benjamin@ufrrj.br
Introdução
A educação, em seu sentido mais abrangente, não está condicionada ao espaço escolar.
Pelo contrário, o processo educativo ocorre, até mesmo inconscientemente, nos mais diversos locais e circunstâncias (Menegazzi, 2003). Sendo assim, é importante valorizar, refletir e discutir sobre os diversos meios e espaços onde a educação pode ser promovida, não se atendo somente à escola.
Diante de todo esse progresso técnico-científico, é quase impossível a escola ser responsável por possibilitar a construção de todo o conhecimento (Cazelli, 2000). O ensino de
Ciências no intuito de atender os objetivos propostos de aproximar ciência e tecnologia da população vem contribuindo para uma mudança na sociedade, pela democratização do conhecimento científico e formação para a cidadania. Numa era em que a distância entre o conhecimento acumulado pela humanidade e o trabalhado na escola é cada vez maior, a insatisfação com essa situação leva algumas instituições educativas a procurar formas alternativas de ampliar o horizonte de conhecimentos (Menegazzi, 2003).
O ensino de Ciências deve privilegiar espaços de aprendizagem que possibilitem ao aluno a ressignificação de saberes adquiridos no contexto da experiência de cada um deles.
Neste contexto, os espaços não-formais oportunizam aos alunos a possibilidade de maior interação, promove o ver, o tocar e aprender numa relação homem-natureza. Assim, entende-
VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES
CEFET/RJ, 2012
se que os espaços não formais de educação oferecem subsídios para o professor no ensino de ciências, emergindo como desafio para tornar o ensino mais prazeroso e ampliando o interesse dos alunos