Espaços Educativos não-Formais
Sara Cardoso de Araújo
Espaços Educativos não-Formais
Dianópolis do Tocantins
2014
01
ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO FORMAIS Os conceitos existentes de educação não formal no nosso entendimento não são ainda satisfatórios para explicar devidamente este fenômeno educativo, devido à grande diversidade de experiências realizadas. No entanto, tentando refletir sobre os existentes, mostraremos alguns exemplos, como o de Coombs e Ahmed citados por Gohn (2001, p.91)
Nos anos 70, definiram a educação não formal como uma atividade educacional organizada e sistemática, levada a efeito fora do marco de referencia do sistema formal, visando propiciar tipos selecionados de aprendizagem e subgrupos particulares da população, sejam estes adultos ou crianças.
Também temos Afonso (1992, p.86_87) que tem sido referência em muitos estudos realizados sobre educação não formal, como a da própria (2001, p.100 e 102) e Van Simson (2001, p.29_36) que contribui com a seguinte definição da mesma:
Ação educativa realizada e estrutura em organização distinta das escolares (podendo levar a uma certificação) , tendo como característica a não fixação de tempos e locais e a flexibilidade na adaptação dos conteúdos de aprendizagem a cada grupo concreto. Como destaca Libâneo (2002, p.89)
A educação não formal, por sua vez, são aquelas atividades com caráter de internacionalidade, porem com baixo grau de estrutura e sistematização, implicando certamente relações pedagógicas, mas não formalizadas.
02 As conceituações sobre educação não formal acima nos trazem elementos para analisarmos esse fenômeno educativo Porem, como conceitual, gostaríamos de dar a nossa contribuição, é claro sem esquecer que nossa sugestão se aproxima da proposta de Afonso (1992), ampliando talvez o mesmo, com a seguinte indicação: