Acadêmico
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O ENSINO DE CIÊNCIAS NO MUSEU E A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL
MARINGÁ
2013
INTRODUÇÃO
Antigamente, o ensino acontecia, na maior parte das vezes, entre pais e filhos, incluindo não só conteúdos curriculares, como também princípios morais e éticos. Com isso, observa-se que a educação não é possível apenas na escola, pode ser concretizada em três esferas, são elas: educação formal, não formal e informal. Diz-se educação formal aquela que acontece na escola, fundamentada em um currículo com graus estabelecidos.
Já a educação não formal é entendida como “aquela que não é operacionalizada a partir de currículos tradicionais, que não confere graus ou diplomas e que não possui caráter obrigatório, estando disponível ao público em geral.” (GAPAR, 1998 apud AMORIM, NETO). Além dessa definição, Gohn (1999) afirma que educação não formal é aquela que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em museus, centros de ciências ou outros ambientes em que as atividades são desenvolvidas com um objetivo bem definido.
Por fim, a educação informal não requer preparação prévia e não está voltada necessariamente para os estudantes. Segundo Vigotsky, a educação formal é baseada em conceitos científicos e a educação informal dá origem a conceitos espontâneos.
Tendo em vista estes conceitos, o foco deste trabalho é descrever o modo como o ensino de ciências é propagado nos museus, ressaltando a educação não formal. Os museus são ambientes propícios para a transmissão de conhecimentos, uma vez que possuem um espaço diferenciado e objetos com um conteúdo agregado (VAN-PRAET e POUCET, 1992). Além desses elementos a linguagem constitui um importante artifício na forma de textos e imagens apresentados em exposições. Em alguns museus, o emprego de mediadores é utilizado como forma de propagação das informações inclusas no