acadêmico
Acadêmicos: Bárbara Davalos, Evelen Oliveira e Thiago Rodrigues
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
PESQUISA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO I Durante quase toda sua existência, a Educação Física manteve-se em um patamar de estudos em que ela não era um objeto de análise ou o foco de reflexões acadêmicas. Ela nunca tinha uma visão desligada da comumente apresentada: os esportes. Ela não era reconhecida como uma área de conhecimento.
Contudo, na segunda metade do século XX, houve uma importante reviravolta nesse âmbito: a Educação Física ganhou representatividade teórica. Surgiram bastantes abordagens conceituais que tentaram definir o propósito de tal área. Autores, por meio de seus livros (algo inédito até então), buscavam o desenvolvimento e a quebra de paradigmas.
Até aquele momento, só havia publicações genéricas e tudo era bastante abstrato. Porém, uma nova fase da Educação Física escolar brasileira se iniciava e vinha com um ânimo forte: discussões efervescentes de cunho político, acadêmico e ideológico.
Tais discussões propuseram uma nova forma de ser, deram um novo contorno para a Educação Física. Entretanto, a conjecturada transformação da prática nas escolas não aconteceu: o centro escolar ainda continuou preso ao desempenho físico e esportivo. Muitas foram as explicações dadas. Mas a que talvez melhor explique seja a que havia um grande lapso de contato entre o campo acadêmico e a esfera escolar, diferenças que não podiam ser ignoradas.
Os debates feitos, as teorias desenvolvidas e as ideologias seguidas não tocavam as necessidades do professor. Eles precisavam de um enfoque maior em possíveis metodologias de ensino e objetivos explícitos para suas aulas, no entanto, isso não ocorreu. Assim, o distanciamento entre a escola e o desenvolvimento obtido continuou. Significar educacionalmente a Educação Física tornou-se o maior alvo das pesquisas acadêmicas. Essa situação fez com que muitos