Moral Social
Nunca visão filosófica, Clóvis em sua palestra sobre “a moral na sociedade contemporânea”, expõe vertes pelas quais se fundamentam o conceito de “verdade”.
Explica que no início da organização social, com as consagradas civilizações greco-romana, aludiu-se uma idéia em que o homem, assim como todas as coisas naturais, tinham um lugar específico para ocupar no espaço. Assim, portanto, formou-se a primeira concepção de verdade no tocante ao conhecimento cientifico. Logo, partindo desse pressuposto, o homem deveria buscar o seu lugar ideal (eudemonístico) dentro do meio, pois caso contrário, este não era bem sucedido, e por fim, um infeliz.
Entretanto, a existência eudemônica, substancial, na qual se perfaz em si, é questionada pelo raciocínio científico. Isto porque, sua concepção não é cabível em um mundo humano real, visto que, o ser humano é falível, o universo não é finito, não a lugares naturais adequados, não a finalidades definidas, etc. E portanto, não há um lugar específico para o homem. Assim, é desmistificada a teoria Aristotélica para dar lugar a uma percepção teológica, aonde Deus seria a resposta para as indagações (limitações) humanas. Ora, o mundo é infinito, desorganizado, o universo cósmico é um caos, deve haver um força superior que orquestre com soberania toda essa “bagunça”, afinal, existimos. E tal existência não é vã, há uma explicação. Ainda que de cunho espirital, e pela fé se reafirma para responder o que não era possível até em tão. Sendo assim, teriam os homens uma missão, pela qual se conseguiria a salvação ofertada por um Deus bondoso que os livraria de um mundo cruel e desorganizado.
Porém, cita Clóvis, que com a reforma e a contra-reforma, a ideologia cristã claudicou, dando início a uma disputa pela