Escritores da liberdade

Acadêmico: Wellington Bruski Barbero.
Espero poder cofiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém ate hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto em min. Anne frank.
Nesta obra prima literária e cinematográfica, reporta-nos a um mundo que talvez nem todos conheçam que é o mundo do outro. Onde principalmente no ensino trabalha-se com isto todos os dias. Mergulhamos em uma emocionante historia em que vidas são destruídas e outras são reconstruídas, ao passo que cada um entende que é capaz de ir à busca do que considere importante. Em seu inicio de carreira a professora, Erin Gruwell a senhora G, como ficou carinhosamente conhecida, sonhava com o que poderia fazer através do ensino para mudar realidades, em seu primeiro dia de trabalho não foi isto que ela viu, mas sim pessoas revoltadas, com um sistema vicioso de etapas que passam de geração em geração.
Passou-se um tempo e ela estava quase a ponto de desistir, pois todos lhe falavam isto é apenas um sonho, e no mundo dos sonhos permanecerá, mas ela com muita insistência e perseverança, foi em busca de apoio que na escola lhe foi negado, arrumou três empregos, conseguiu o auxilio e a admiração de um dos membros do conselho superior de ensino. Pois via em seus alunos não alunos, mas como pessoas, com uma bagagem, não apenas da escola, mas sim da vida. Comprou-lhes livros, com historias de pessoas, que como em suas vidas também passaram por dificuldades, mas venceram, pois tinham algo mais, enxergavam além.
Do ponto de vista teórico educacional, o filme nos incentiva uma reflexão de o que é certo? Fazer o que o plano de ensino nos passa, ou lidar com a realidade adaptando o plano de ensino a ela, pois como ela fez, usou-se das teorias cognitivistas para entender os discentes, saber como poderia fazer com que eles aprendessem através de suas realidades, mas somente uma teoria não resolve então ela utilizou-se do humanismo, vendo eles como pessoas e focando o ensino na