ESCOLA PRIMÁRIA REPUBLICANA.
No século XX, a sociedade brasileira começava se modernizar, com o crescimento das cidades, urbanização dos prédios e comércios, iluminação, construção de estradas de ferro. A escola surgia como símbolo da civilização das cidades, com isso se modernizava o campo educacional. Após a proclamação da Republica os governos estaduais buscaram a reforma no ensino publico para promover a educação popular. Foi incorporado princípios liberais de educação, estabelecido a obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, caráter laico e a multiplicação de escolas e matriculas. Novos métodos de ensino foram aplicados, como o método intuitivo, foram introduzidas matérias como ciências, história, geografia, educação física, desenho e etc. Entre as atribuições da escola publica, cabia moldar o caráter das crianças, cultivando valores e virtudes morais, civilidade, amor ao trabalho, respeito, pontualidade. A escola caberia o papel de consolidação da nação brasileira, veiculando valores cívicos-patrioticos de amor pela pátria. As condições físicas e materiais das escolas eram péssimos. Não havia prédios próprios do governo. As escolas funcionavam nas casas dos professores, ou em espaços improvisados. Em 1890 foi iniciada a reforma da instrução publica, criando programas de Escola Modelo para experimentação de modernos métodos pedagógicos. Em seguida foi articulado três níveis de ensino: o primário, secundário e superior. Na administração, foram ampliadas as funções burocráticas como diretor, secretários, serventes e porteiros. No aspecto pedagógico foram instituídos mecanismos de avaliação mais rígidos, a classificação dos alunos em classes e controle de calendário letivo e jornada escolar. As instalações físicas foram construídas em áreas urbanas, prédios especialmente para escola com quadro fixo de professores. As diversas reformas no ensino público foram um dado importante na formação da educação, as mudanças